Frases de Auta de Souza

Minh’alma triste na agonia presa, não compreende esta ventura clara, essa harmonia maviosa e rara que ouve cantar além, pela devesa.

Contemplarás velhinhos de alma presa às algemas de angústia e desencanto e crianças que o frio envolve, enquanto mães fatigadas tremem de incerteza…

Eu não sei o que tenho… Essa tristeza que um sorriso de amor nem mesmo aclara, parece vir de alguma fonte amara ou de um rio de dor na correnteza.

Eu não sei o que tenho… Esse martírio, essa saudade roxa como um lírio, pranto sem fim que dos meus olhos corre.

Ora e traze o consolo que te invade por flama de alegria e caridade, onde espinhos e lágrimas divises!

Ai, deve ser o trágico tormento, o estertor prolongado, lento, lento, do último adeus de um coração que morre…

Depois da prece doce em teu recanto, onde a luz do conforto surge, acesa, vem ouvir os gemidos de tristeza da miséria que a noite afoga em pranto.

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