Na verdade, o intelecto puro odeia a repetição. Está sempre atrás de novidades. Uma vez de posse de um determinado conhecimento ele não o fica repassando e repassando. “Já sei”, ele diz, e prossegue para coisas diferentes.

O dia todo espiava o movimento das pessoas, tentando adivinhar coisas incompreensíveis.

Nem toda lembrança precisa ser lembrada.

E o velho muro, alta a parede nua, olha em redor, espreita a sombra, e vela, entre os beijos e lágrimas da lua.

Querendo te amar

Beijos d’amor que vão de boca em boca,
Como pobres que vão de porta em porta!…

Se você ouvir um pouco de barulho não é ninguém além de nós.

Viro pó. Viro vento. Viro todo o teu amor. Todo acorde refeito no anterior, no canto que vai. No choro que vem

Quando o mundo te vira às costas, você vira as costas pro mundo.