As intenções nem existem. Nem o próprio é capaz de saber o que o move. Quase sempre não fazemos a mínima ideia de quais são as nossas intenções até executarmos essas intenções que nem sabíamos quais eram.
Há uma pessoa a mais num casal quando existe o orgulho a separá-lo.
Amar é metade daquilo porque vale a pena viver. E a outra metade é ser amado.
Pensa: desde quando suportas o que não aguentas?
O que junta as pessoas é o que não se consegue ser: o que ficamos sempre aquém de ser.
Há razão a mais quando um casal se esquece de por vezes perder a razão.
A humanidade tem medo da dor, e por isso sofre.
Acontece amor quando encontras em ti partes que nunca soubeste que sentiam.
O amor é essa fronteira tão irresistível entre o que a decência permite e a excitação obriga.
O amor só existe quando nos oferece pelo menos um ou dois segundos de nós próprios.
Ser feliz é adiar o futuro a toda a hora, guardá-lo num espaço onde não está o que agora somos, o segredo não é viver o agora, é só ter o agora.
Um dos maiores prazeres da vida é repetir e toda a gente só se concentra no que não se repete.
Não preciso de ti para respirar. Preciso de ti, isso sim, para ficar sem respiração.
O que é a poesia senão a forma mais bela de procurar?
Amar, quando se ama, não passa de tudo o que é. Porque amar, quando se ama, não passa.
Cada homem vale todos os homens e todas as mulheres que conseguir ter junto de si, nem que apenas na memória.
Escrever é viver ao contrário, primeiro chegam as memórias, depois os atos memoráveis.
Metade da felicidade consiste em conhecermos os nossos limites. E a outra metade consiste em desrespeitá-los.
Se os sonhos têm de ser perseguidos, por que estás aqui parado a ler isto?
A indiferença dilata o ódio.