Frases Filosóficas

Toda a gente se queixa da sua falta de memória, mas ninguém se queixa da sua falta de senso.

O nosso amor-próprio suporta com mais impaciência a condenação dos nossos gostos que a das nossas opiniões.

O uso frequente da astúcia é sinal de pouca inteligência, e quase sempre quem se serve dela para cobrir-se de um lado acaba por se descobrir do outro.

Se não tivéssemos orgulho, não nos queixaríamos dos outros.

Conserva-se por muito tempo o primeiro amante, quando não se toma um segundo.

A nossa desconfiança justifica o engano alheio.

É tão fácil enganar-se a si mesmo sem o perceber, como é difícil enganar os outros sem que o percebam.

Nada é tão contagioso como o exemplo.

O que nos torna insuportável na vaidade dos outros é que ela colide com a nossa.

O homem verdadeiramente honesto é aquele que não se ofende com nada.

Cada um de nós faria mais coisas, se as julgasse menos impossíveis.

Ninguém pode pronunciar-se acerca da sua coragem quando nunca esteve em perigo.

No ciúme, há mais amor-próprio do que amor.

De todos os nossos defeitos, aquele que admitimos mais facilmente é a preguiça: persuadimo-nos de que se parece com todas as virtudes tranquilas e que, sem destruir inteiramente as outras, apenas lhes suspende as funções.

O que impede a entrega a um só vício é termos vários.

O interesse fala todas as línguas e desempenha todos os papéis, mesmo o de desinteressado.

O ridículo desonra mais do que a desonra.

Aqueles que se dedicam demasiado às pequenas coisas tornam-se normalmente incapazes das grandes.

O que faz que a maioria das mulheres se impressione pouco pela amizade é considerarem-na insípida depois de provarem o amor.

Os defeitos do espírito aumentam com a idade, tal como os do rosto.