Divago, quando o que quero é só dizer te amo.

Levantou-se um forte vendaval, e as ondas se lançavam sobre o barco, de forma que este ia se enchendo de água.

O organismo material humano, sobre o qual pesa uma coluna atmosférica de 15 léguas, chega à noite fatigado, cai em fraqueza, deita-se, repousa; fecham-se os olhos da carne; então, naquela cabeça adormecida, menos inerte do que se crê, abrem-se outros olhos, aparece o Desconhecido; aparece o sublime, aparece Ela…e somente Ela.

Amas sem paixão; tens zelos, e estás tranquilo; te arrependes, e não tens dor; te iras, e contínuas calmo; mudas de obra, mas não de resolução; recebes o que encontras, e nunca perdeste nada; não és avaro, e exiges lucro. A ti oferecemos tudo, para que sejas nosso devedor; porém, quem terá algo que não seja teu, pois, pagas dívidas que a ninguém deves, e perdoas dívidas sem que nada percas com isso?

Armamos para nosso uso um mundo em que possamos viver – admitindo a existência de corpos, de linhas, de superfícies, de causas e de efeitos, do movimento e do repouso, da forma e de seu conteúdo: sem esses artigos de fé ninguém jamais suportaria viver! Mas isso ainda não é nada.

Alguém me disse, com a voz embargada, que agora, sim, estava convencido da existência de Deus, porque os trabalhos psicografados de Humberto de Campos eram evidentemente dele mesmo. – Mas isso não prova a existência de Deus… Prova apenas a existência de Humberto de Campos.

A única coisa a fazer com os bons conselhos é passá-los a outros# pois nunca têm utilidade para nós próprios.

A indiferença escorre fria a me ferir

Se pões sujeito ao pensar