Essa não é minha intenção.

Escolher livro de filosofia é como ouvir Zé Ramalho, todos te fazem pensar.

Nós (portugueses) temos a nossa desunião, a nossa inveja, a nossa presunção, o nosso descuido e a nossa perpétua atenção ao particular.

Sou uma céptica que crê em tudo, uma desiludida cheia de ilusões, uma revoltada que aceita, sorridente, todo o mal da vida, uma indiferente a transbordar de ternura.

A burocracia é a morte de todas as atividades. Já vi e assisti a muitas coisas horríveis, mesmo na Suíça que é relativamente modelar.

Não me importa nada que me critiquem. Exatamente como não me importa nada quando me elogiam. Tanto me faz que uma pessoa me elogie como me censure – eu considero aquilo como uma opinião pessoal e não comparo com coisa nenhuma porque eu próprio não tenho opinião pessoal a meu respeito. Não me sinto nem herói, nem criminoso, sinto que vivo, sinto que sou.

A intimidade excessiva desencadeia a hostilidade.

Não é difícil o sucesso político se tivermos em conta que é uma área pouco cobiçada e onde não há adversários muito convictos.

Que te amou demais desde o dia em que te conheceu.