Eu sou muito otimista, muito. O Brasil é um país com uma força enorme. Nós somos um continente, meu amor. Nós não somos um paisinho, nós somos um continente, com um povo extraordinário.

Na Europa, chamam-me de mestre, mas é caminhando pelas ruas de Salvador que eu me sinto à vontade.

E achava que a alegria daquela liberdade era pouca para a desgraça daquela vida.

Um dia, muitos anos antes, quando a floresta cobria muito mais terra, quando se estendia em todas as direções, quando os homens ainda não pensavam em derrubar as árvores para plantar a árvore do cacau que todavia não chegara da Amazônia.

Só na Bahia poderia se ver tanta gente festejando um homem que não é político, fazendeiro, rico, cardeal ou general.

A gerente, que nos conheceu bolcheviques convictos e marginalizados, não entende nada quando vê o Mario presidente e outros, ministros e escritores famosos.

O humor não é coisa da juventude. O jovem tem força criadora, elã, paixão, entusiasmo e ímpeto, uma coisa que depois você tem menos. Depois você tem a experiência, e o humor é da experiência.

Quando você morre em um país sem memória, imediatamente eles te esquecem. Quando eu morrer, vou passar uns 20 anos esquecido.

Eu continuo firmemente pensando em modificar o mundo e acho que a literatura tem uma grande importância.