O homem é tão grande quanto a medida de seu pensamento.

Eu não me prendo aos objetos. Prendo-me mais às pessoas. Quando viajo levo só o computador, não tenho nenhum fetiche.

Eu não vou lhe dizer que não tenho defeitos, mas com eles me arrumo, me acerto, me ajeito.

Há homens que afetam de muito ocupados, para que os creiam de muito préstimo.

O inferno são os outros, dizia Sartre, o supremo filósofo pós-freudiano. O inferno são os outros, tanto quanto nós próprios – e em nós habitam tanto o Inferno como o Céu. Todo o Bem, como de resto todo o Mal, está no Homem – e permanecerão ambos no Homem quando um dia, como é inevitável, ele for contagiado.

Quando você quiser convencer alguém, fale de interesses em vez de apelar à razão.

A vida das pessoas move-se por desafios constantes. Aqui há tempos estive a ler uma autobiografia do Graham Greene, em que ele dizia não compreender como é que as pessoas que não escreviam escapavam à melancolia. A escrita é um maravilhoso substituto da depressão.

Oh, a serena harmonia que emana das coisas feitas para se unirem!

Do que adianta apagar meu número da agenda se você sabe que ele tá gravado dentro da sua memória?