Sou um cego que vê muitas portas. Abro aquela que está mais perto. Não escolho, tropeço a mão no fecho.

E os trovões gritadores da dialética, que a mais alta expressão da dor estética consiste essencialmente na alegria.

Que importa restarem cinzas se a chama foi bela e alta?

A memória como uma maldição. Caímos na eternidade e a memória é um peso, continua a prender-nos em qualquer ponto para onde nunca poderemos voltar.

Por conter as provas de um jogo injusto é que o orçamento é tão complicado, técnico, oculto, disfarçado, arredio.

Procura, diante dos acontecimentos ter as tuas reações, não as dos outros.

Os que não sabem aproveitar o tempo dissipam o seu, e fazem perder o alheio.

Não tenho tempo de odiar quem me odeia. Estou ocupado demais, amando quem me ama.

amei em cheio
meio amei-o
meio não amei-o