Ao examinarmos os erros de um homem, conhecemos o seu carácter.

Não, um romance não se destina a «contar» – destina-se a «personificar».

A alegria e a tristeza podem andar unidas, não são como a água e o azeite.

Certas ocasiões ainda me parecem suficientemente fortes para resistirem intactas na nossa lembrança.

O Jorge Amado dizia-me, há tempos, que conhecia muitos editores ricos, mas escritores não. Gastamos muito em impostos e pagamos tudo aquilo que o agente investe em nós.

A moderação não passa do medo de provocar inveja e o desprezo que merecem os que se vangloriam da sua boa sorte. É uma vã ostentação do nosso espírito# enfim, a moderação dos homens no seu ponto mais elevado é apenas o desejo de parecerem mais magnânimos do que a sua própria boa fortuna.

Não fazemos amigos, reconhecemo-os.

Todo discurso deve ser como o vestido das mulheres# não tão curto, que nos escandalizem, nem tão comprido, que nos entristeçam.

Metade da felicidade consiste em conhecermos os nossos limites. E a outra metade consiste em desrespeitá-los.