Olhou, então, para Deus e protestou:

Para ódio e amor que dói, amanhã não é consolo.

Me deparei com a pergunta: por que eu não escrevo mais? Não escrevo mais porque todos os meus textos são sobre você. E eu me cansei disso, digo: de você. Cansei de exaltar suas qualidades e até mesmo inventar algumas. Cansei de escrever sobre a falta que você me fazia e ainda faz, por mais que eu odeie admitir isso. Cansei de escrever pedindo desculpas e sobre sua falta de percepção. Eu preciso seguir com a vida, só que dessa vez, sem você. E pra que isso aconteça, eu preciso desatar esse nó que me prende a você. É por isso que eu não escrevo mais. Não escrevo porque você ficou no passado e infelizmente, o momento qual estou vivendo, se chama presente.

A gente faz amor por telepatia.

A linguagem é uma fonte de mal-entendidos.

O amor é vida quando não é morte; é berço e sepultura.

Tua caminhada ainda não terminou…

Colado nela é que eu me sinto mais solto.

Quem pensa, pensa melhor parado.