Eu sou o que sou. Se você não gosta, eu não me importo.

As jóias brotaram de seu tronco, incorporaram-se naturalmente ao seu rosto, como se fossem prendas do tempo.

A bebida é a bengala de um velhinho que mora em minha personalidade. Mas tenho certeza de que uma criança que existia em mim, antes de tantas coisas acontecerem, um dia voltará. Só então saberei quem sou.

Para viver um grande amor, preciso é muita concentração e muito siso, muita seriedade e pouco riso – para viver um grande amor.

Me ensina a não andar com os pés no chão
Para sempre, é sempre por um triz…

Como me sinto? Como se colocassem dois olhos sobre uma mesa e dissessem a mim, a mim que sou cego.

Brancas, azuis, amarelas, e pretas brincam na luz as belas borboletas. Borboletas brancas são alegres e francas. Borboletas azuis gostam muito de luz. As amarelinhas são tão bonitinhas! E as pretas, então…Oh, que escuridão!

Não há desvantagem maior que a colocação das palavras e dos pensamentos dos outros à frente das nossas ideias, dos nossos prazeres e da nossa realidade.

O café é tão grave, tão exclusivista, tão definitivo que não admite acompanhamento sólido. Mas eu o driblo, saboreando, junto com ele, o cheiro das torradas-na-manteiga que alguém pediu na mesa próxima.