O poeta procura apenas a exaltação e a expansão, isto é, procura um mundo onde se possa distender. Pretende ele, simplesmente, enfiar a cabeça nos céus, ao passo que o lógico se esforça por enfiar os céus na cabeça. E é a cabeça que estala.

Conta a lenda que tudo que cai nas águas deste rio – as folhas, os insetos, as penas das árvores, se transforma em pedras do seu leito, Ahh, quem dera se eu pudesse arrancar o coração do meu peito e atira-lo na correnteza e então, não haveria mais dor, nem saudade, nem lembranças…

Os juros cobrados no cheque especial são quase um assalto.

Pedi pro sol se esconder um pouquinho. Pedi pra chover, mas chover de mansinho, pra ver se nascia uma planta, uma planta no chão.

O que é estar vivo senão ainda ser capaz de trazer sensações aos outros?

O caminho mais agradável entre dois pontos.

 É a doença dos covardes que não têm a coragem de falar na frente e, portanto, falam às costas dos outros. Cuidado com o terrorismo das fofocas!

Saudade é o sentimento de quem ama e perdeu o objeto do amor. Quem não amou e não perdeu o objeto do amor não sente saudade.

O silêncio, tal como a modéstia, ajuda muito numa conversação.