Frases de Oswald de Andrade

Ele foi na de ferro, comprando frutas pelo caminho

Para que eu nascesse em São Paulo como não houvesse estrada de rodagem

Meu pai morou alguns anos aqui trabalhando

Um dia liquidou ativo passivo, cinco galinhas e deram-lhe uma passagem de presente

Alerta. Lá vem o lança-chamas. Pega a garrafa de gasolina atira. Eles querem matar todo amor. Corromper o pólo. Estancar a sede que eu tenho doutro ser vem do flanco, de lado por cima, por trás. Atira. Atira. Resiste. Defende. De pé. De pé. De pé

O futuro será de toda a humanidade.

É a mesma estação rente do trem toda de pedra furadinha

A noite caiu com licença da Câmara se a noite não caísse. Que seriam dos lampiões?

A couve mineira tem gosto de bife inglês depois do café e da pinga o gozo de acender a palha

Enrolando o fumo de Barbacena ou de Goiás

Cigarro cavado conversa sentada

Meu amor me ensinou a ser simples. Como um largo de igreja. Onde não há nem um sino, nem um lápis, nem uma sensualidade… O medroso

A assombração apagou a candeia, depois no escuro veio com a mão pertinho dele ver se o coração ainda batia.

Tupi or not tupi, that is the question.

Lá fora o luar continua e o trem divide o Brasil como um meridiano

o mar urrava como um fauno após o coito

Dê-me um cigarro diz a gramática do professor e do aluno e do mulato sabido. Mas o bom negro e o bom branco da Nação Brasileira dizem todos os dias, deixa disso camarada. Me dá um cigarro.

Quando o português chegou, debaixo duma bruta chuva vestiu o índio. Que pena! Fosse uma manhã de sol o índio tinha despido o português.

Como poucos, eu conheci as lutas e as tempestades. Como poucos, eu amei a palavra liberdade e por ela briguei.

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