Não queira ser, não ambiciones, não marques limites no teu caminho. A eternidade é muito longa e dentro dela tu te mover, eterno se o que vem o que vai sem forma, sem termo, como uma grande luz difusa, filha de nenhum sol.
Tú ouviras esta linguagem, simples, serena, difícil terás um encanto triste, como os que vão morres, sabendo o dia…Não intimamente queiras esta morte; Sentido a maior que a vida
Sede assim qualquer coisa serena, isenta, fiel. Não como o resto dos homens.
É difícil se convencer de que se é feliz, assim como é fácil achar que sempre falta algo.
E a cascata aérea de sua garganta, mais leve.
no canteiro uma violeta, e, sobre ela, o dia inteiro, entre o planeta e o sem-fim, a asa de uma borboleta
É difícil entregar-se? Mas quem disse que é fácil ser feliz? Nem tudo é fácil na vida…Mas, com certeza, nada é impossível precisamos acreditar, ter fé e lutar para que não apenas sonhemos, Mas também tornemos todos esses desejos, realidade!
Se volto sobre o meu passo, é já distância perdida.
Meu coração, coisa de aço, começa a achar um cansaço esta procura de espaço para o desenho da vida.
Na grande noite tristonha. Meu pensamento parado tem quietudes de cegonha. Numa beira de telhado. Até os urubus são belos, no largo círculo dos dias sossegados.
E o que se lembra, ouvindo-se deslizar seu canto, mais leve.
E o desejo rápido desse mais antigo instante, mais leve.
Não sou alegre nem sou triste: sou poeta.
Minha primeira lágrima caiu de dentro dos teus olhos.Tive medo de a enxugar: para não saberes que havia caído.
Somos um ou dois? As vezes nenhum. E em seguida tantos!
Chorei pelas gentes perdidas de loucura e orgulho. Depois por minhas visões, por meus gestos. E, finalmente, por nós dois.
Ó meu Deus, se esta é a distância que separa a mocidade
da infância, se são teus estes modos de verdade, que outros hei de querer meus?
Ó meu Deus, se este é o caminho que traça a tua bondade,
devagarinho farei seus meu amor, minha saudade, e em tudo serei adeus.