Nós – o pronome do rebanho.
Frases de Inspiração
O mundo do sonho é silencioso como o mundo submarino. Por isso faz bem sonhar.
Há certas coisas que não haveria mesmo ocasião de as colocarmos sensatamente numa conversa – e que só num poema estão no seu lugar.
Quero é ficar com alguns poemas tortos que andei tentando endireitar em vão…
Entre a minha casa e a tua, há uma ponte de estrelas. Uma ponte de silêncios.
A vida é um incêndio: nela dançamos, salamandras mágicas, que importa restarem cinzas se a chama foi bela e alta!
No fim a gente acaba descobrindo que até a imaginação tem um teto. E muito baixo até.
“Ah! quanta vez a vida nos revela que “”a saudade da amada criatura”” é bem melhor do que a presença dela.”
Cada noite que Deus dá meu amor, que esta no céu despetala uma estrelinha para ver se ainda o quero.
Cada poema é uma garrafa de náufrago jogada às águas… Quem a encontra, salva-se a si mesmo.
O mata-borrão absorve tudo e no fim da vida acaba confundindo as coisas por que passou… O mata borrão parece gente!
Por causa tua, quantas más ações deixei de cometer.
O que têm de bom as nossas mais caras recordações é que elas geralmente são falsas. Se eu fosse acreditar mesmo em tudo o que penso, ficaria louco.
Dona Lógica usa coque e óculos, como aquelas velhas professoras que não se fabricam mais e tão chatas que, no meio da aula, sempre alguém lhes pedia “para ir lá fora”. Sim, dona lógica, a alma também precisa de um pouco de ar.
Ah, sempre que se sonha alguma coisa tem-se a idade do tempo em que a sonhamos: Me esqueci do futuro…
Temos que nos bastar… nos bastar sempre e quando procuramos estar com alguém…
No porta-mala do meu automóvel levo um anjo escondido… Quando chegamos a um descampado, ele sai lá de dentro, estende as asas, belas como a vitória e aí, então, nos seus ombros, dou uma longa volta pelos céus da cidade…
Só o que está perdido é nosso para sempre.
Eis um problema! E cada sábio nele aplica as suas lentes abismais. Mas quem com isso ganha é o problema, que fica sempre com um X a mais…
O futuro é uma espécie de banco ao qual vamos remetendo, um a um, os cheques de nossas esperanças. Ora, não é possível que todos os cheques sejam sem fundo.