A distinção entre passado, presente e futuro é apenas uma ilusão teimosamente persistente.

Querer não é poder. Quem pôde, quis antes de poder só depois de poder. Quem quer nunca há-de poder, porque se perde em querer.

E os trovões gritadores da dialética, que a mais alta expressão da dor estética consiste essencialmente na alegria.

A gente nunca pode julgar o que acontece dentro dos outros.

A felicidade no amor dá tudo, até as boas cores.

Em todas estas coisas somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou.

A verdade está dentro de nós. Não surge das coisas externas, mesmo que assim acreditemos.

O coração da mulher é um abismo. Este axioma é já tão velho, que não é habilidade nenhuma repeti-lo. Habilidade é sondar o dito abismo e adivinhar a mulher. Muitos o tentam, e poucos conseguem vir a lume com a pedra filosofal. É uma exploração perigosa como a dos exploradores. É como as viagens do polo, em cujos gelos ficam sepultados os nautas atrevidos. E, se não fosse assim difícil a conquista, a mulher não valia nada. O que a faz preciosa é o segredo.

Um cheiro agradecido de terra molhada…