Não sabemos de nada até que chegue a nossa vez. A gente não sabe do que o nosso amor é capaz, o que a nossa natureza nos reserva, o poder da nossa desobediência ou subordinação. A gente não pode prever nossa reação diante do susto, da paixão, da fome, do medo. Podemos vir a ser uma grata surpresa.

Quisera que se abrissem ao mesmo tempo todas as comportas do mundo e se soltassem as cataratas e os dilúvios para me emprestarem mais lágrimas.

Cada segundo é tempo para mudar tudo para sempre.

Nada há, fora do homem, que, entrando nele, o possa contaminar# mas o que sai dele, isso é que contamina o homem.

Queixo-me da ausência de democracia, da autocracia, do autoritarismo do partido que está no Governo. Queixo-me da arrogância da falta de diálogo.

Passamos a amar quando telefonamos para ficar em silêncio.

Escapamos da morte quantas vezes for preciso, mas da vida nunca nos livraremos.

Pra mim não há nada pior que mandar indiretas no Twitter. E tem gente que sabe do que eu estou falando.

Estamos condenados à civilização. Ou progredimos ou desaparecemos.