É sério, mas é surrealista.

Mais difícil do que publicar um livro é escrever um bom livro.

A liberdade é como o sol. É o bem maior do mundo.

Para mim, o sexo sempre foi uma festa. Aos 82 anos, a festa é muito diferente do que era aos 20, aos 50, mesmo aos 60: é uma festa que é feita da experiência, do refinamento.

Um dia, muitos anos antes, quando a floresta cobria muito mais terra, quando se estendia em todas as direções, quando os homens ainda não pensavam em derrubar as árvores para plantar a árvore do cacau que todavia não chegara da Amazônia.

Mas creio que na França há mais respeito pela privacidade das pessoas. No Brasil existe carinho, muito carinho, nenhum respeito.

Infelizmente eu não posso escrever um livro no Brasil. Para trabalhar eu preciso fugir.

A juventude é um bem imenso que você não prolonga. A juventude se acaba, nem que você queira iludir-se com esse negócio de jovem de espírito. Jovem é jovem, ponto final.

Que prêmio a mais pode querer um escritor cuja obra é lida em mais de 30 idiomas.