Que é que dentro de ti és tu?
Frases Filosóficas
Mas quem falou de deserto, sem antes ver meus olhos – falou, mas não estava certo.
Som frio, do rio sombrio, o longo som, do rio frio, tão longe, tão bom, tão frio, o claro som do rio sombrio.
Brumoso navio o que me carrega por um mar abstrato. Que insigne alvedrio prende à ideia cega teu vago retrato?
Pensei que era apenas demora, e cantando pus-me a esperar-te. Permita que agora emudeça: Que me conforme em ser sozinha.
“Fácil é dizer “”para sempre””, difícil saber ate onde ressoa tão grande juramento é onde esta para nós a eternidade o firme bronze onde escreveremos nossa voz ? .”
Não te encontro, não te alcanço…Só — no tempo equilibrada, desprendo-me do balanço que além do tempo me leva. Só — na treva, fico: recebida e dada.
Tristes ainda seremos por muito tempo, embora de uma maior tristeza, nós, os que o sol e a lua todos os dias encontram no espelho do silêncio refletidos, neste longo exercício de alma.
É mais fácil pousar os ouvidos nas nuvens e sentir passar as estrelas do que prendê-lo à terra e alcançar o rumo dos teus passos .
Levai-me aonde quiserdes! – aprendi com as primaveras a deixar-me cortar e a voltar sempre inteira.
Todos morreram antes de meu nascimento. E minha mãe (Matilde Benevides Meirelles) se foi quando eu tinha apenas três anos. Fui criada por minha avó materna, Jacinta Garcia Benevides, nascida nos Açores, Ilha de São Miguel.
Sou triste por que sonhei coisas inalcançáveis que não se deve sonhar …
Coloquei meu sonho em um navio e o navio em cima do mar, e abri o mar com as mãos para meu sonho naufragar
Não consegui entender
Não sei se brinco, não sei se estudo, se saio correndo ou fico tranqüilo. Mas não consegui entender ainda qual é melhor: se é isto ou aquilo.
Oh! Primaveras distantes, depois do branco e deserto inverno, quando as amendoeiras inauguram suas flores, alegremente, e todos os olhos procuram pelo céu o primeiro raio de sol.
Onde é que dói na minha vida para que eu me sinta tão mal?
Sou entre flor e nuvem. Por que havemos de ser unicamente humanos?
Se desmorono ou se edifico, se permaneço ou me desfaço, não sei, não sei. Não sei se fico ou se passo.
Meu coração, coisa de aço, começa a achar um cansaço esta procura de espaço para o desenho da vida. Já por exausta e descrida não me animo a um breve traço: – saudosa do que não faço, – do que faço, arrependida.