Que importa a paisagem, a Glória, a baía, a linha do horizonte? -O que vejo é o beco.

Perto do sol há incontáveis corpos escuros a serem deduzidos, tais que nunca chegaremos a ver.

Mais fundamental que o amor é a liberdade. A liberdade é o alimento do amor. O amor é pássaro que não vive em gaiola! Basta engaiolá-lo para que ele morra! Ter ciúme é reconhecer a liberdade do amor. O desejo de liberdade é mais forte que a paixão. Pássaro eu não amaria quem me cortasse as asas. Barco eu não amaria quem me amarrasse no cais.

Entender nunca me organizou, somente aumentou a bagunça.

O cinema é mundano. E a santidade é a fuga do mundano. É o desprendimento – o sentimento de liberdade mais profundo – de tudo quanto é mundano, da vida, das atracções. É separar-se de tudo. Por trás do cinema e do autor está a vaidade. Basta isso para destruir tudo. Ele faz isto – gosta de receber prémios, de receber elogios, que compreendam os seus filmes. E isso é mundano – é deste mundo –, a santidade não é deste mundo.

O selvagem curva-se ante os ídolos de madeira e pedra; o homem civilizado ante os de carne e osso.

A mente é o músculo mais forte do corpo. Deveria tentar exercitar ela um pouco mais. É sua solução para tudo. Destruir os problemas como se fossem um caminhão.

Eu não vou deixar de ser sua amiga por causa de um qualquer que não respeita uma mulher.

Minha estranha loucura é tentar desculpar o que não tem desculpa.