Com as lágrimas do tempo e a cal do meu dia eu fiz o cimento da minha poesia e na perspectiva da vida futura ergui em carne viva sua arquitetura não sei bem se é casa se é torre ou se é templo (um templo sem Deus) mas é grande e clara pertence a seu tempo – entrai, irmãos meus!

Aquilo que se faz por amor está sempre além do bem e do mal.

Tudo é vivo e tudo fala ao nosso redor, embora com vida e voz que não são humanas, mas que podemos aprender a escutar, porque muitas vezes essa linguagem secreta ajuda a esclarecer o nosso próprio mistério. 

Dar uma descrição exata do que não acontece em nenhum tempo, não é apenas a verdadeira missão do historiador, mas ainda o privilégio inapreciável de todo o homem bem-dotado e de espírito culto.

O homem é o princípio das ações.

Agir conforme aquilo que se fala, alinhar discurso e prática, além de ser uma postura ética, é um sinal de autenticidade.

Nobres Damas e Senhores ouçam meu Canto espantoso: a doida Desaventura de Sinésio, O Alumioso, o Cetro e sua centelha na Bandeira aurivermelha do meu Sonho perigoso!

“No comecinho do dia enquanto eu bocejo, na mesa o pãozinho, biscoito, faca, manteiga, queijo. Meio sonolento ainda levanto a cabeça e vejo, você sorri com minha camisa, chega perto e diz “”me dá um beijo””. É isso aí que me ganha, teu riso me faz bem, eu faço carinho na manhã. “

Cada um de nós tem a sua própria morte, transporta-a consigo num lugar secreto desde que nasceu, ela pertence-te, tu pertence-lhe.