E se o bluetooth transmitisse o amor, já que seus olhares não fazem mais isso?

Não se mede o valor de um homem pelas suas roupas ou pelos bens que possui, o verdadeiro valor do homem é o seu caráter, suas ideias e a nobreza dos seus ideais.

As canções e os poemas ignoram tanto acerca do amor. Como se explica, por exemplo, que não falem dos serões a ver televisão no sofá? Não há explicação. O amor também é estar no sofá, tapados pela mesma manta, a ver séries más ou filmes maus. Talvez chova lá fora, talvez faça frio, não importa. O sofá é quentinho e fica mesmo à frente de um aparelho onde passam as séries e os filmes mais parvos que já se fizeram. Daqui a pouco começam as televendas, também servem.

Minha casa tem uma telha de menos e uns macaquinhos brincando no sótão.

Talvez um erro haja sido acreditar-se nos astros, quando existe o livre-arbítrio.

Eu queria saber voar, mas não tenho asas. Eu queria fugir, mas não sei pra onde. Eu queria amar, se eu fosse amado de volta.

Embora preferíssemos acreditar que é o intelecto que nos guia, são nossas emoções – as sensações que vinculamos aos pensamentos – que realmente nos guiam.

Seja o teu falar: sim, sim# não, não. O que passa disto é de má procedência.

O teu abraço que me enlaça devagar.