Dobra o joelho irmão, para de pedir milagre pro teu Deus, aproveita e pede perdão.

No candomblé, o mal e o bem coexistem. São irreconciliáveis, mas são eternos. Num momento em que há tantos maniqueístas no mundo, em que as pessoas querem simplificar as coisas – o bem estar de um lado, o mal está de outro, uns são formidáveis, outros são horríveis -, o candomblé nos ensina que as coisas são um pouquinho mais complexas.

Como artista, tenho que crer que não há ideias irrefutáveis. A Inteligência sempre se contradiz. O homem de espírito é um eterno devir, a negação das ideias irremovíveis. Se eu julgasse as minhas ideias nítidas e categóricas, faria testamento delas, e, depois, deitar-me-ia entre círios, para morrer.

Não se mede o valor de um homem pelas suas roupas ou pelos bens que possui, o verdadeiro valor do homem é o seu caráter, suas ideias e a nobreza dos seus ideais.

De todas as coisas humanas, a única que tem o fim em si mesma é a arte.

No mundo não tem boa sorte, senão quem teve por boa a que tem.

Era uma vez duas pulguinhas que passaram a vida inteira economizando e compraram um cachorro só pra elas…

O papel mais honroso numa conversa corresponde ao que dá a ocasião a ela, e depois ao que a dirige e faz com que passe de um assunto a outro, pois assim um dirige a dança.

A mente se enriquece com aquilo que recebe, o coração com aquilo que dá.