“Vez ou outra há uma tendência, quando se vai falar em política, de a pessoa dizer: “”Ah, não quero falar sobre isso, isso não é da minha conta””. Cuidado. A política é da sua conta e é da minha. Partido é uma coisa que a pessoa decide se tem ou não. Política é da nossa conta o tempo todo. Colocar-se como neutro é um ato político. Porque, como a política é a tentativa de acerto de interesses que nem sempre coincidem, colocar-se neutro é ficar sempre do lado de quem é mais poderoso. Se alguém vê um menino de 15 anos disputando uma bala com um menino de 5 anos e diz: “”Não vou me meter””, bem, já se meteu. Porque ficar omisso é ficar do lado de quem vai ganhar. É claro que o menino de 15 anos tem mais força que o menino de 5.”

Essa pressa leviana demonstra o incompetente: Por que fazer o Mundo em sete dias se tinha a Eternidade pela frente?

O costume reconcilia-nos com tudo.

A paisagem já foi melhor. Troquei o visual de Marta Suplicy pelo de José Serra.

Há dois modos de escrever. Um, é escrever com a idéia de não desagradar ou chocar ninguém (…) Outro modo é dizer desassombradamente o que pensa, dê onde der, haja o que houver – cadeia, forca, exílio.

Quando olhemos para o futuro, no próximo século, veremos que os líderes serão os que favoreçam o desenvolvimento de todos os outros.

O mundo exterior existe como um ator num palco: está lá mas é outra coisa.

Eu quero passar dos limites. A música pop está definida de forma muito restritiva, eu gostaria de expandir essa definição.

Dizem que do mundo todo nada ainda eu descobri, mas de que vale o mundo todo, se todo o meu mundo é aqui?