Os faladores não nos devem assustar, eles revelam-se: os taciturnos incomodam-nos pelo seu silêncio, e sugerem justas suspeitas de que receiam fazer-se conhecer.

Não é amante quem morre porque amou, senão quem amou para morrer.

A angústia de ter perdido não supera a alegria de ter um dia possuído.

É preciso desesperar a esperança como um balde no mar.

A globalização é um totalitarismo. Totalitarismo que não precisa nem de camisas verdes, nem castanhas, nem suásticas. São os ricos que governam e os pobres vivem como podem.

Todos os efeitos especiais pertencem à técnica, não à arte. Para além disto, sugerimos o inacreditável. Onde podemos ir mais longe do que aquilo que somos? Li um realizador dizer que quando apresentava um filme novo, se ouvia que era o filme de um grande realizador, ficava triste. Mas se ouvia que era um grande filme, ficava contente. Isto é evidente: o realizador não deve mostrar-se. Mostra o inconcebível, mas não se mostra a ele próprio.

Eu perco pra malandro, perco pra ladrão, perco pra espertinhos e espertões, perco na transação bancária, nos juros e na taxa diária. Ah, mas na sabedoria é que eu ganho de vocês, essa ninguém me tira.

O futuro é o lar dos nosso medos mais profundos e das nossas maiores esperanças. Mas uma coisa é certa: quando ele finalmente se revela, o futuro nunca é como imaginamos.

Noiz é problema” e nosso sorriso incomoda porque somos minoria querendo vitória e o resto torcendo pra gente perder