Há duas formas de se ser monstruoso. Uma é a da absoluta perfeição.

Os erros são quase sempre de uma natureza sagrada. Nunca tente os corrigir. Pelo contrário: racionalize-os, compreenda-os a fundo. Depois disso, lhe será possível sublimá-los.

Umbuzeiro é a árvore sagrada do sertão.

Boi que usa antolhos não se revolta contra o tronco.

Com os seres vivos, parece que a natureza se exercita no artificialismo. A vida destila e filtra.

Inovar não é reformar.

Sentir inveja é humano, mas saborear a desgraça alheia é perverso.

Esperar é reconhecer-se incompleto.

Há tesouros guardados numa praia deserta, numa noite estrelada, numa viagem inesperada, num salto de asa-delta…