O que junta as pessoas é o que não se consegue ser: o que ficamos sempre aquém de ser.

No Brasil, fomos dopados pela cultura da abundância, irmã siamesa da cultura da ineficiência, da acomodação e da tolerância; responsável pelo nosso atávico desperdício de terra, de água, de mata, de energia, de sossego e de gente.

Sendo motivado pela compaixão e amor, respeitando os direitos dos outro. Essa é a verdadeira prática da religião.

No fundo de um buraco ou de um poço, acontece descobrir-se as estrelas.

Congelamento de preços é como a ditadura: fácil de entrar, difícil de sair.

É enorme a brecha entre os objetivos idealizados na legislação de 1964 e as realidades de hoje. Concebido como um anjo Gabriel, o Bacen (Banco Central) virou um Frankenstein. Por isso, quando me perguntam se sou ou não a favor da ‘independência’ do Bacen, minha resposta é de tipo existencial: será que o monstro deve existir?

Cada panela tem o seu texto (tampa).

Por quê todo atendente de drive-thru do McDonald’s tem, independente do sexo, língua presa e bigode?

Os problemas da loucura giram ao redor da materialidade da alma.