Eu tenho essa coisa estranha de achar que se eu dormir com alguém, ele vai tirar minha criatividade pela vagina.

Previne o colapso do socialismo e a vitória das economias de mercado, a necessidade do adelgamento do Estado pela privatização, a crise previdenciária tornada inevitável pelas mutações demográficas e a necessidade da abertura internacional. 

A outra pessoa não é apenas uma imagem. É um silêncio morno, monstro, a explodir significados que não somos capazes de entender, mas que distinguimos até ao centro do nevoeiro mais sólido e que, se for preciso, defendemos até a nossa pele se gastar, até gastarmos a pele e, claro, morrermos.

Toda vez que fico sentindo pena de mim mesmo, digo: “Pobrezinho, está tendo a vida com que sempre sonhou.”

Você está sozinho neste mundo enorme? A verdade é… Eu também estou sozinho.

Tao oculto e tão presente, formosíssimo e fortíssimo, estável e incompreensível; imutável, mudando todas as coisas; nunca novo e nunca velho; renovador de todas as coisas, conduzindo à ruína os soberbos sem que eles o saibam; sempre agindo e sempre repouso; sempre sustentando, enchendo e protegendo; sempre criando, nutrindo e aperfeiçoando, sempre buscando, ainda que nada te falte.

A recordação é uma cadeira de balanço embalando sozinha.

As vivências terríveis fazem-nos pensar se o seu protagonista não é, ele próprio, algo de terrível.

A guerra é uma cobra que usa os nossos próprios dentes para nos morder.