A vida é suficientemente amarga para que, além disso, fiquemos chorosos, melindrosos ou histéricos só porque algo se antepôs em nosso caminho e não nos deixa seguir nosso percurso até a felicidade, que às vezes vai lado a lado com o desatino.

Há um caminho, então, em que um homem pode ser livre de ansiedade sobre o destino da sua alma. Se na vida abandonou os prazeres corporais e ornamentos, como as coisas alheias a seu propósito e provavelmente fez mais bem do que mal, e tem sido dedicada aos prazeres da aquisição de conhecimentos, decorar a sua alma, não uma beleza emprestada, mas com uma própria# com autocontrole, bondade, coragem, generosidade e verdade, ele mesmo previu à espera de sua viagem para o outro mundo.

A intolerância irracional de muitos escusa ou justifica a hipocrisia ou dissimulação de alguns.

Um mundo meramente feliz não é suficiente, deve ser um mundo que tenha alguma chance de sobrevivência.

Nunca amamos ninguém. Amamos, tão-somente, a ideia que fazemos de alguém. É a um conceito nosso – em suma, é a nós mesmos – que amamos. Isso é verdade em toda a escala do amor. No amor sexual buscamos um prazer nosso dado por intermédio de um corpo estranho. No amor diferente do sexual, buscamos um prazer nosso dado por intermédio de uma ideia nossa.

Existem pessoas que querem estar em toda parte ao mesmo tempo, e eles não chegam a lugar algum.

O tempo voa, o dia passa e esse amor acaba.

Falávamos como se nos conhecêssemos há anos. Há vidas quem sabe.

Os homens são poucas vezes o que parecem# eles trabalham incessantemente por parecer o que não são.