Não te perguntes se és feliz para não começares logo a não o ser.
Frases Gerais
Prefiro os homens que têm um futuro e as mulheres que têm um passado.
O mais importante não é ter inteligência, mas aquilo a que se há-de aplicar. Simplesmente para isso também ela é precisa.
Em política, a «honestidade» não conta nem como estratégia nem como índice para avaliação dos outros. Ser «honesto» em política atuante é ser parvo.
Já deve ter sido dito, mas não há mal em repetir: o livro banal é o que perde à segunda leitura# o bom livro é o que ganha.
O homem cristaliza a sua vida em torno das ideias que angariou até aos trinta ou quarenta anos.
A verdade de hoje é o erro de amanhã – todo esse saber se afundará e a glória e a petulância que vinha nele.
Toda a cultura assenta na interpretação dos factos. Os factos em si permanecem, sujeitos embora a emendas como factos que são. Mas não a sua leitura.
Toda a vida mental é uma construção no abismo de nós com um real como pretexto ou rampa de lançamento.
Um génio é um tipo que vive intensamente seja o que for.
É preferível um erro fértil a uma verdade estéril.
Toda a virtude devia meter sacrifício. Mas a maior parte das pessoas é virtuosa por preguiça.
A importância de um romance está nos seus valores estéticos e humanos. O resto é para a bisbilhotice.
A originalidade é uma forma de se ser e ninguém pode ser por nós.
O respeito pela liberdade do espectador só tem igual no respeito do autor por si próprio. Porque é por respeito por si próprio que ele não se comove nem se ri, a não ser pelo que sobra ou é um excedente da sua vontade de rir e de se comover. É da sua estabilidade ou «indiferença» que transborda o que há-de comover ou fazer rir os outros.
A verdade faz-se com a força ou o desplante com que se nega ou afirma# com a razão faz-se apenas um parecer.
O grande segredo da «profundidade psicológica» é que a verdade de um homem aguenta tudo.
A História é feita de máximos que só o são porque quando o foram não calhou haver outro ou pôde haver outro que os relativizasse.
Fugir dos lugares da opressão, do vexame, do aplauso, do mínimo interesse exterior que fale em ti. E então saberás o que é que em ti é imperioso.
Não, um romance não se destina a «contar» – destina-se a «personificar».