Finge tão completamente
Frases para Pensar
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente.
Não é o trabalho, mas o saber trabalhar, que é o segredo do êxito no trabalho. Saber trabalhar quer dizer: não fazer um esforço inútil, persistir no esforço até ao fim, e saber reconstruir uma orientação quando se verificou que ela era, ou se tornou, errada.
O poeta é um fingidor.
O fim da arte inferior é agradar, o fim da arte média é elevar, o fim da arte superior é libertar.
Conformar-se é submeter-se e vencer é conformar-se, ser vencido. Por isso toda a vitória é uma grosseria. Os vencedores perdem sempre todas as qualidades de desalento com o presente que os levaram à luta que lhes deu a vitória. Ficam satisfeitos, e satisfeito só pode estar aquele que se conforma, que não tem a mentalidade do vencedor. Vence só quem nunca consegue.
As figuras imaginárias têm mais relevo e verdade que as reais.
Pareço egoísta àqueles que, por um egoísmo absorvente, exigem a dedicação dos outros como um tributo.
O sentimento abre as portas da prisão com que o pensamento fecha a alma.
Para a eterna novidade do Mundo…
Saber interpor-se constantemente entre si próprio e as coisas é o mais alto grau de sabedoria e prudência.
Todos temos por onde sermos desprezíveis. Cada um de nós traz consigo um crime feito ou o crime que a alma lhe pede para fazer.
Um tipo frustrado é um homem demasiado inteligente para ser um homem meramente inteligente e não bastante inteligente para ser um homem de talento.
No teatro da vida quem tem o papel de sinceridade é quem, geralmente, melhor vai no seu papel.
Gostava de estar no campo para poder gostar de estar na cidade.
Os cavalos da cavalaria é que formam a cavalaria. Sem as montadas, os cavaleiros seriam peões. O lugar é que faz a localidade. Estar é ser.
Passar dos fantasmas da fé para os espectros da razão é somente ser mudado de cela.
Pensar é destruir. O próprio processo do pensamento o indica para o mesmo pensamento, porque pensar é decompor.
A essência da ironia consiste em não se pode descobrir o segundo sentido do texto por nenhuma palavra dele, deduzindo-se, porém, esse segundo sentido do facto de ser impossível dever o texto dizer aquilo que diz.