Frases para Refletir

Até que um dia compreendi que compreender não é tudo.

Tudo o que nos fez feliz ou infeliz serve para montar o quebra-cabeça da nossa vida, um quebra-cabeça de cem mil peças.

Reclamar do tédio é fácil, difícil é levantar da cadeira para fazer alguma coisa que nunca se fez.

Certas ocasiões ainda me parecem suficientemente fortes para resistirem intactas na nossa lembrança.

É melhor aproveitar esta solidão indesejada para namorar um pouco a si mesma e ir se preparando para o amor que vem.

Você está só. Viveu um grande amor, que durou alguns meses ou vários anos, não importa, e agora está naquele período conhecido como entressafra: nada nesta mão, nada na outra.

A vida segue acontecendo nos detalhes, nos desvios, nas surpresas e nas alterações de rota que não são determinadas por você.

Independente de tudo o que existe, é o amor que transforma, irrita, movimenta, embeleza, enfeia, impulsiona, destrói, liberta e prende.

Falhas. Agradeça as suas, que é o que humaniza você, e nos fascina!

Adoro massas cinzentas, detesto cor-de-rosa. Não me considero vítima de nada. Sou autoritária, teimosa, impulsiva e um verdadeiro desastre na cozinha. Peça para eu arrumar uma cama e estrague meu dia. Vida doméstica é para os gatos.

Nesta era de acúmulo, egoísmo e posse, gestos de desapego são raros e transformam um dia banal em um dia especial.

Quero uma primeira vez outra vez. Quero ter sensações inéditas até o fim dos meu dias.

Vê-se melhor quando não se vai para ver nada, quando os olhos procuram tudo o que possam achar. E encontram tudo.

Hoje, ser-se egoísta é quase uma coisa boa – chega a ser elogiado como condição necessária – enquanto se vai tornando impossível ou, de qualquer modo, indecorosa, a maior das qualidades humanas, que é o altruísmo.

No amor, somos todos meninos. Meninos, pequenos, pequeninos. Sentimo-nos coisas poucas perante a glória descarada de quem amamos. Quem ama não passa de um recém-nascido, que recém-nasce todos os dias.

Façam o que fizerem na vida, para ganhar algum, os intelectuais verdadeiros são aqueles que preferem ler a escrever; ler a fazer; quase (quando não têm sorte), ler a viver. Mesmo que tenham de dizer o contrário. Ler vem sempre primeiro. Escrever vem depois.

O tempo que perdemos a fotografar ou a filmar onde vamos e o que fazemos: mais do que interrupções, são subtrações. O tempo perdido em apontamentos e fotografias é um estúpido virar-de-costas – um roubo – à riqueza daquela ocasião, sabida, à partida, finita.

Muito depende de sermos capazes de estar no momento em que estamos, sem pensar no que fizemos para ali estar ou nos preocuparmos para onde vamos a seguir. […] Há um estado activo de recepção, de estarmos prontos para o que vier, sem termos nada marcado ou expectativa nenhuma.

A pergunta que mais me faço é: por que não? Eu tenho as armas de que necessito para me defender, e mesmo que eu perca, eu ganho, já perdi algumas vezes e sei como funciona a lei das compensações.

Longa vida aos que conseguem se desapegar do ego e ver a graça da coisa.

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