Contudo, pecávamos por negligência escrevendo ou lendo, estudando menos do que nos era exigido; e não era por falta de memória ou de inteligência, que para aquela idade, Senhor, me deste de modo suficiente, senão porque eu gostava de brincar, embora os que nos castigavam
não fizessem outra coisa.
A amizade é tão essencial quanto a própria vida.
Podemos chamar os outros de amigos quando confiamos a eles nossas ideias.
Na amizade descanso sem preocupação alguma, porque nela eu sinto a Deus.
Não existe verdadeira amizade senão entre aqueles que Deus une pela caridade.
A procura de Deus começa pelo mais íntimo do ser do interior nosso que somente abrimos ao amigo.
se não poder voar corra se não poder correr ande se não poder andar rasteje mas sempre continue em frente
A alma dá ordens ao corpo e é imediatamente obedecida. A alma dá ordens a si mesma e depara com resistências. A alma ordena que a mão se mexa, e é uma operação tão fácil, que mal se distingue a ordem de sua execução. E, no entanto, a alma é alma e a mão é corpo. A alma dá à alma a ordem de querer: uma não se distingue da outra e, no entanto, ela não age. De onde vem esse prodígio?
Quando fores orar, começa perdoando.
O mundo é um livro e aquele que não viaja lê sempre a mesma página.
Em tudo quanto é humano, não existe nada agradável sem amigos.
A amizade é uma experiência do absoluto de Deus.
Uma virtude simulada é uma impiedade duplicada: à malícia une-se a falsidade.
Não há dúvida que a memória é como o ventre da alma. A alegria, porém, e a tristeza são o seu alimento, doce ou amargo.
A amizade é uma elementos mais importantes para descobrir a presença de Deus, entre nós.
Se o bem vem de Deus, o mal se origina da ausência do bem e só pode ser atribuído ao homem, por conduzir erroneamente as próprias vontades.
“Ou seremos controlados por satanás, ou pelo “”eu””, ou por Deus. O controle de satanás é escravidão. O controle do “”eu”” é soberba. O controle de Deus é vitória.”
A prece. Ah, como são tocantes as palavras que se desprendem dos lábios na hora da prece! Porque a prece é o orvalho divino, que suaviza o excessivo calor das paixões.
Foi o orgulho que transformou anjos em demônios, mas é a humildade que faz de homens anjos.