Quem é pobre pode julgar que, se deixasse de o ser, seria feliz. Quem é rico sabe que não há maneira de ser feliz.
Frases Recentes
O povo nunca é humanitário. O que há de mais fundamental na criatura do povo é a atenção estreita aos seus interesses, e a exclusão cuidadosa, praticada sempre que possível, dos interesses alheios.
O pensamento, porém, poderoso como é, nada pode contra a rebeldia da emoção. Não podemos não sentir, como podemos não andar.
Que a consciência da própria importância é o acuem do conhecimento da vida.
O universo é o sonho de si mesmo.
O olfato é uma vista estranha. Evoca paisagens sentimentais por um desenhar súbito do subconsciente.
Falar é ter demasiada consideração pelos outros. Pela boca morrem o peixe e Oscar Wilde.
Considerar a nossa maior angústia como um incidente sem importância, não só na vida do universo, mas da nossa mesma alma, é o princípio da sabedoria.
Pensar é querer transmitir aos outros aquilo que se julga que se sente.
Por que é bela a arte? Porque é inútil. Por que é feia a vida? Porque é toda fins e propósitos e intenções.
Sentir é existir a sós irreparavelmente. Pensar é existir com os deuses e com a substância visível e harmónica do mundo. Agir é existir com os homens e com a natureza criada.
A obra de arte é primeira obra, depois obra de arte.
Odiamos o que quase somos.
Nada é, tudo se outra.
Sinto, por vezes, um temor espantado das minhas inspirações, dos meus pensamentos, compreendendo quão pouco de mim é meu.
Os meus sonhos são um refúgio estúpido, como um guarda-chuva contra um raio.
Não será a morte – até, talvez, fisiologicamente vista – uma espécie de nascimento – o nascimento, talvez, do que era incompleto numa forma completa ou pura?
A vida é a hesitação entre uma exclamação e uma interrogação. Na dúvida, há um ponto final.
Todos os problemas são insolúveis. A essência de haver um problema é não haver solução. Procurar um facto significa não haver um facto. Pensar é não saber existir.
Amar é cansar-se de estar só: é uma cobardia portanto, e uma traição a nós próprios (importa soberanamente que não amemos).