A Psicanálise? Uma das mais fascinantes modalidades do gênero policial, em que o detetive procura desvendar um crime que o próprio criminoso ignora.
Frases Recentes
Desconfia dos que não fumam: esses não têm vida interior, não tem sentimentos.
O cigarro é uma maneira sutil, e disfarçada de suspirar.
Um poema que ao lê-lo, nem sentirias que ele já estivesse escrito, mas que fosse brotando, no mesmo instante, de teu próprio coração.
Quando o silêncio a dois não se torna incômodo.
O maior chato é o chato perguntativo. Prefiro o chato discursivo ou narrativo, que se pode ouvir pensando noutra coisa…
Por mais raro que seja, ou mais antigo, só um vinho é deveras excelente: aquele que tu bebes calmamente com o teu mais velho e silencioso amigo…
Deus criou este mundo. O homem, todavia, entrou a desconfiar, cogitabundo…Decerto não gostou lá muito do que via…E foi logo inventando o outro mundo.
O verdadeiro analfabeto é aquele que sabe ler, mas não lê.
Surdo é aquele que não tem tempo de ouvir um desabafo de um amigo, ou o apelo de um irmão.
A morte deveria ser assim: um céu que pouco a pouco anoitecesse e a gente nem soubesse que era o fim…
São os passos que fazem os caminhos.
O poeta foi visto por um rio, por uma árvore, por uma estrada…
Que esta minha paz e este meu amado silêncio não iludam a ninguém
Alguém me disse, com a voz embargada, que agora, sim, estava convencido da existência de Deus, porque os trabalhos psicografados de Humberto de Campos eram evidentemente dele mesmo. – Mas isso não prova a existência de Deus… Prova apenas a existência de Humberto de Campos.
Em cima do meu telhado, Pirulin lulin lulin, um anjo, todo molhado, soluça no seu flautim.
O relógio vai bater; as molas rangem sem fim. O retrato na parede fica olhando para mim.
Não são todos que realizam os velhos sonhos de infância.
E agora pedem-me que fale sobre mim mesmo. Bem! eu sempre achei que toda confissão não transfigurada pela arte é indecente. Minha vida está nos meus poemas, meus poemas são eu mesmo, nunca escrevi uma vírgula que não fosse uma confissão. Mas o que querem são detalhes, cruezas, fofocas.
A convivência entre poeta e leitor, só no silêncio da leitura a sós. A sós, os dois. Isto é, livro e leitor. Este não quer saber de terceiros, não quer que interpretem, que cantem, que dancem um poema. O verdadeiro amador de poemas ama em silêncio…