Em nossas loucas tentativas, renunciamos ao que somos pelo que esperamos ser.

Nós somos o que sentimos e não o que temos e a maior prova disso é que as melhores sensações que podemos viver são todas à borla.

Um facto mal observado é mais pernicioso que um raciocínio errado.

Já que a vida é tão curta, sonhemos, alma, sonhemos outra vez, mas com a precaução de despertar deste engano na melhor altura, e de ver que ele acaba. Assim, consciente, será menor a desilusão.

Jamais essa mulher nascerá. Só de uma rede de laços se pode nascer. Ela continuará a ser semente abortada, poder por empregar, alma e coração secos. Ela há-de envelhecer funebremente, entregue à vaidade das suas capturas. Tu não podes atribuir nada a ti próprio. Não és cofre nenhum. És o nó da diversidade. O templo, também é sentido das pedras.

Viajo sozinha com o meu coração não ando perdida, mas desencontrada levo o meu rumo na minha mão. 

Não é o inferno se todo mundo souber meu nome esta noite.

A gente faz amor por telepatia no chão, no mar, na lua, na melodia.

Aos olhos da saudade como o mundo é pequeno.