Ainda não tem uma conta?
Crie uma agora mesmo!
Há de ser sempre aflita, e magoada.
Há de ser sempre aflita, e magoada.
E a tormenta outra vez não esperada.
Continuamente estou imaginando.
Se esta vida, que logro, tão pesada.
Se como o tempo enfim se há de ir mudando.
Em golfos de esperança flutuando
Mil vezes busco a praia desejada;
Vês os Paulistas, animosa gente
Que ao Rei procuram do metal luzente
Co’as próprias mãos enriquecer o erário.
Que eu mesmo busco a minha desventura;
Levados de fervor, que o peito encerra
Ao pélago infeliz me vai levando.
Pois não pode ser mais seu desconcerto.
Que me pode fazer a sorte dura.
Se para não sentir seu golpe incerto.
Tudo o que foi paixão, é já loucura!
Tenho já o meu mal tão descoberto.
Arzão é este, é Este, o temerário
Os laços e as traições, que lhe prepara