Frases de Michel de Montaigne

O homem não tem nenhum outro animal a temer no mundo tanto quanto ao homem.

É inexplicável quanto me servem os livros para viver: são o melhor alimento que tenho encontrado nesta viagem da vida humana. Com bons livros, o enfermo não deve queixar-se, pois tem a cura ao alcance da mão.

Obstinação e calor na argumentação são provas seguras de loucura. Há lá alguma coisa tão teimosa, porfiada, desdenhosa, contemplativa, grave e séria, como um burro?

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Todos os juízos em geral são cobardes e imperfeitos.

A felicidade está em usufruir e não apenas em possuir.

Abandonar a vida por um sonho é estimá-la exactamente por quanto ela vale.

Não é uma alma nem um corpo que se formam, é um ser humano. Não se deve separar uma coisa da outra.

Casamento: Dá-se com eles o que se dá com as gaiolas: os pássaros que estão fora querem entrar nelas desesperadamente# e os que estão dentro, mostram a mesma ânsia em sair.

A alma dos imperadores e dos sapateiros são tiradas do mesmo molde.

Não podendo regularizar os outros, regularizo-me a mim mesmo.

Se eu fosse um fabricante de livros, faria um registo comentado das diversas mortes. Quem ensinasse os homens a morrer, ensiná-los-ia a viver.

Não são somente as febres, as bebidas e os grandes acidentes que turvam o nosso juízo# as menores coisas do mundo também o abalam.

Parece, na verdade, que nós nos servimos das nossas orações como de um jargão e como aqueles que empregam as palavras santas e divinas em feitiçarias e em efeitos de magia.

A esperança é doce, porém azeda como o mel.

Não se corrige aquele que se enforca, corrigem-se outros através dele.

Qualquer que seja a aparência da novidade, eu não mudo facilmente, com medo de perder com a troca.

A morte não nos diz respeito nem mortos nem vivos: vivos, porque ainda o estamos, mortos, porque já não existimos.

O silêncio, tal como a modéstia, ajuda muito numa conversação.

Faço dizer aos outros aquilo que não posso dizer tão bem, quer por debilidade da minha linguagem, quer por fraqueza dos meus sentidos.

Saber de cor não é saber: é conservar aquilo que se deu a guardar à memória.

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