Continuamos longe demais da riqueza atingível e perto demais da pobreza corrigível.
Frases de Roberto Campos
O mundo não será salvo pelos caridosos, mas pelos eficientes.
A cultura católica tem preconceito contra o lucro. Nisso, aliás, coincidem militares e sacerdotes.
Congelamento de preços é como a ditadura: fácil de entrar, difícil de sair.
O comunismo é bom para sair da miséria, mas incompetente para nos levar à riqueza.
Os governos têm-se empenhado corretamente em deslocar maiores recursos para a educação básica, mas ainda não teve ânimo para desafiar o tabu da universidade pública gratuita, à qual os pobres têm difícil acesso e na qual os ricos e remediados recebem subvenção desnecessária.
A universidade brasileira apresenta um superávit ideológico e um déficit pragmático.
Nossa Carta é intervencionista no econômico, utópica no social e híbrida no político.
O Brasil, conquanto capaz de saltos de desenvolvimento, não aprendeu a tecnologia do desenvolvimento sustentado. É um saltador de saltos curtos e não um corredor de resistências.
Monopólio não é outra coisa senão a cassação dos direitos econômicos, com efeitos sociais perversos, porque tende a criar uma burguesia estatal.
A burrice não tem fronteiras ideológicas.
“Só há uma coisa errada com a palavra revolução: é a letra “”r””.”
Os que crêem que a culpa de nossos males está em nossas estrelas e não em nós mesmos ficam perdidos quando as nuvens encobrem o céu.
Estatização no Brasil é como mamilo de homem: não é útil nem ornamental.
O Brasil está tão distante do liberalismo – novo ou velho – como o planeta Terra da constelação da Ursa Maior!
Os socialistas, e em especial os marxistas, sempre pensaram que existia um estado natural de abundância. Nada mais simples, portanto, que a economia de Robin Hood: tirar dos ricos para dar aos pobres.
Foi precisamente o capitalismo ‘selvagem’ dos americanos, que fala mais em individualismo que em solidariedade, mais em competição que em compaixão, que se provou o mais ‘includente’, criando empregos não só para os nativos mas para milhões de ‘excluídos’ de outros continentes.
A melhor maneira de promover a eficiência no uso de recursos é a concorrência interna e externa. Donde ser a oposição à abertura econômica e à globalização – em nome do combate ao neoliberalismo – uma secreção de cabeças suicidas. Ou talvez, o perfume de flores assassinas que mesmerizar mosquitos ideológicos.
O governo não passa de um aglomerado de burocratas e políticos, que almoçam poder, promoção e privilégios. Somente na sobremesa pensam no ‘bem comum’.
Tributar pesadamente, tirando do mais capaz e do mais motivado para dar ao menos capaz ou menos disposto, em geral redunda em punir aqueles, sem corrigir estes.