Sou hoje um caçador de achadouros da infância.
Vou meio dementado e enxada às costas cavar no meu quintal vestígios dos meninos que fomos.

Conhece-te. Aceita-te. Supera-te.

… Pois bem, é hora de ir: eu para morrer, e vós para viver.

Todas as nossas qualidades são incertas e duvidosas, no bem como no mal, e estão quase sempre à mercê das ocasiões.

Amar na luz ou à sombra de um cometa, com o tempo fugível, fugitivo.

Era um grande nome – ora que dúvida! Uma verdadeira glória. Um dia adoeceu, morreu, virou rua… E continuaram a pisar em cima dele.

Era raiva não. Era marca de dor.

Na cama está deitada a deusa, a soberana dos sonhos. Mas como é que ela veio aqui? Quem a trouxe, que poder mágico a instalou neste trono de fantasia e de volúpia?

Pegue suas coisas que estão aqui, nesse apartamento você não entra mais. Olha o que me fez, você foi me trair, agora arrependido quer voltar atrás.