O amor compõe, propõe, supõe, indispõe e interpõe, sua adaga entre o ser e o vazio do vício (a ser-viço do amor).

Maravilhava-me, mais do que o belo em si, o que as pessoas tinham por belo. O seu belo. As suas coisas. As suas coisinhas. As que encaixavam com demasiada perfeição na decoração geral, tudo combinado, equilibrado, concluído – e mais ainda as que não encaixavam em nada, em que ela insistia apesar dos protestos do marido, em que ele fazia finca-pé apesar do desdém da mulher, de que nenhum dos dois gostava mas também não tinha coragem para deitar fora.

Quando vocês [homens] escolhem a independência nos relacionamentos, tornam-se perigosos uns para os outros. As pessoas se tornam objetos a serem manipulados ou administrados para a felicidade de alguém. A autoridade, como vocês geralmente pensam nela, é meramente a desculpa que o forte usa para fazer com que os outros se sujeitem ao que ele quer.

Gosto mais dos sonhos do futuro do que da história do passado.

Somente a obediência é que dá direito ao mando.

E sem você, saio do presente, pro passado e no futuro

Cordas, correntes se arrebentem, sem o meu corpo amarrar

Uma piada é algo muito sério.

O poeta superior diz o que efetivamente sente. O poeta médio diz o que decide sentir. O poeta inferior diz o que julga que deve sentir.