Frases de Sinceridade

Ser palmeira, depois de homem ter sido! est’alma que vibra em mim, sentir que novamente vibra, e eu a espalmo a tremer nas folhas, palma a palma, e a distendo, a subir num caule, fibra a fibra;

E à noite, enquanto o luar sobre os meus leques treme, e estranho sentimento, ou pena ou mágoa ou dó, tudo tem e, na sombra, ora ou soluça ou geme, e, como um pavilhão, velo lá em cima eu só

Que bom dizer então bem alto ao firmamento o que outrora jamais – homem – dizer não pude, da menor sensação ao máximo tormento quanto passa através minha existência rude!

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Parece até que o rio tem saudade como eu, que também sou dessa maneira, saudoso e triste em plena mocidade.

Num angulo do tecto, agil e astuta, a aranha sobre invisivel tear tecendo a tenue teia, arma o artistico ardil em que as moscas apanha e, insidiosa e subtil, os insectos enleia.

Faz do fluido que flue das entranhas a extranha e fina trama ideal de seda que a rodeia e, alargando o aronhol, os élos emmaranha do alvo disco nupcial, que a luz do sol prateia.

Em flóculos de espuma urde, borda e desenha o arabesco fatal, onde os palpos apoia e, tenaz, a caçar os insectos se empenha.

E, esfolhando-me ao vento, indômita e selvagem, quando aos arrancos vem bufando o temporal, – Poeta – bramir então à noturna bafagem meu canto triunfal!

Estranho mimo, aquele vaso! Vi-o casualmente, uma vez, de um perfumado, contador sobre o mármor luzidio, entre um leque e o começo de um bordado.

Dá-se em mim o fenômeno sombrio, da refração das árvores da beira na superfície trêmula do rio…

Cego, tacteio em vão, num caminho indeciso…Que é feito desse amor que tanto me entristece, que nasceu de um olhar, germinou num sorriso, que viveu num segredo e morreu numa prece?!

É um mysterio talvez; desvendal-o preciso. A alma sincera e justa—odeia, não esquece… Si essa a quem tanto quiz hoje me não conhece, morra a ventura vã que debalde idéaliso.

Ai! desse amor nasceu a dor que me subjuga: A dor me fez verter a lagrima primeira, e a lagrima, a brilhar, cava a primeira ruga…

Atra desillusão crava-me a garra adunca. Cego de amor, em vão tacteio a vida inteira, buscando o amor feliz e esse amor não vem nunca.

Persigam-te as prisões fortes do meu ciúme —Invisíveis grilhões de desejo e de zelo: Prendam-te as mãos, os pés, as ondas do cabello, o olhar, o hálito, a voz e o que em ti se resume.

Cinco sentidos. Cinco caminhos grãos tão moídos mares moinhos.

A mesma sociedade que me deprime vai me vender um remédio pra me alegrar.

O álcool é o gelol da alma.

Vibre o som desse andar, vague o doce perfume, dessa carne pagã, causa do meu desvelo, mando que te acompanhe o eterno pesadelo deste amor que ainda mais temo em dor se avolume.

Ronda-te o meu olhar, como o olhar de um morcego varando o brumo véo de uma noite de crime, prescrutando, a seguir-te —onde chegas eu chego.

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