Frases de Sinceridade

Moço, no seu viver errante e aventureiro, o peito abroquelou dentro de uma armadura.

Lançam bênçãos de cima às largas caravelas que rasgam fortemente a vastidão do oceano.

A noite escuta, fulge o luar, gemem as franças.

Mar fora, a rir, da boca o fúlgido tesouro mostrando, e sacudindo a farta cabeleira.

Para marcar o mau caminho há sempre indícios, não há sombra que esconda a escura e hiante goela dos teus antros sem fundo e dos teus precipícios.

Um velho ibe somente arranca um raro piorno que cresce pelos vãos das lájeas de granito.

Bate na areia o sol. E, num sonho tranqüilo pompeia, ao largo, a alvura uma barca veleira.

Pompeia, ao largo, a alvura uma barca veleira.

Mergulha o teu olhar de fino colarista.

Um trecho só de prosa, uma estrofe, uma frase que patenteie a mão de um requintado artista.

Num recanto de bosque, a lamber os barrancos, espumeja em cachões uma cachoeira embaixo…

No amor, de que é rodeado, adivinha e presente o interesse que o move, o anima e o faz ardente.

O passado feliz o presente lhe invade, e vive de gozar a pungente saudade das noites sem abrigo e dos dias sem pão.

Este é o ninho feliz e obscuro em que ela mora.

E como és linda assim! Chamas divinas cercam-te as faces plácidas e belas, um longo manto pende-te dos ombros salpicado de nítidas estrelas!

“Na doida pira de um amor terrestre pensei sagrar-te o coração demente…Mas ao mirar-te deslumbrou-me o raio…tinhas nos olhos o perdão somente!””.”

Serão os gênios da tarde que passam sobre as campinas, cingido o colo de opalas.

Escreve! Molha a pena, o leve estilo enrista!

Escreve!… Um céu ostenta o matiz da celagem onde erra o sol

A mais tremenda das armas, pior que a durindana, atendei, meus bons amigos: se apelida: – a língua humana!

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