Há uma frase de que gosto muito e que, para mim, é a expressão da presença política: “Os ausentes nunca têm razão”. Embora pudessem estar com alguma razão, eles a perdem pelo fato de se ausentarem.

Os rituais são muito importantes. Sem eles, a vida seria indecifrável. O cinema não filma senão isso, um conjunto de signos, de convenções. A vida é um enigma, não é legível. São os rituais que nos permitem lê-la.

Eu vou, mas… Eu volto.

Jogar bridge é algo antiquado numa forma que aprecio. Lavo a loiça todas as noites – outras pessoas voluntariam-se, mas gosto de ser eu a fazê-lo.

Às vezes me sinto infeliz simplesmente por não saber do que estou sentindo falta.

A lógica das multidões é a dos jurados.

Somos dois apaixonados caminhamos lado a lado.

Pensar letras sentir palavras a alma cheia de dedos.

A juventude engana: às vezes há um simples ímpeto animal, um rebentar de Primavera, mas sem fruto.