A ciência realmente só tem alcançado tornar mais intensa e forte uma certeza: – a velha certeza socrática da nossa irreparável ignorância. De cada vez sabemos mais – que não sabemos nada.

Tudo o que está morto como facto, continua vivo como ensino.

Eu vivo para os aplausos, aplausos, aplausos.

A ambição é um enredo que nos enreda por toda a vida.

Nem tudo que não é verdade é mentira.

É o que as palavras simples têm de simpático, não sabem enganar.

Ser pela liberdade não é apenas tirar as correntes de alguém, mas viver de forma que respeite e melhore a liberdade dos outros.

Em outro tempo as coisas pareciam tão certas.

Para os budistas, quando morre uma pessoa, a alma sai e pode instalar-se num gato. Falei com o Dalai Lama e opus-lhe essa questão: se a pessoa morre e a alma passa de um humano para uma fera, não perde a evolução do raciocínio? Disse-me que não, pois o que conta é o esforço. Percebi que a vida, em si mesmo, é um esforço enorme em tudo que fazemos. Mas é ele que ativa a imaginação.