A paciência é amarga, mas o seu fruto é doce.

O grande defeito dos intelectuais portugueses tem sido sempre o só lidarem com intelectuais. Vão para o povo. Vejam o povo. Vejam como eles refletem, como ele entende a vida, como eles gostariam que a vida fosse para eles.

Preciso mentir um pouco para que o ritmo aconteça e eu própria entenda o discurso.

É preciso criar abismos, para a humanidade que os não sabe saltar se engolfar neles para sempre.

Num mundo de cegos quem tem um olho é aleijado.

A suspeita é conselheira dos prudentes e dos discretos.

O ofício e obrigação dos poetas não é dizerem as coisas como foram, mas pintarem-nas como haviam de ser ou como era bem que fossem.

O civismo é simplesmente o medo agudo da opinião dos outros.

Passarinho na mão, pedra de atiradeira.