É a proporção entre nossas representações e a experiência, que assegura a racionalidade dos nossos pensamentos.

Preciso conselhos, direções, preciso «conhecer-me a mim mesmo» – para perseverar e desenvolver o bom, evitar o mau, ou modificá-lo e disfarçá-lo: Mas há lá coisa mais difícil? Que se conheça a si mesmo – o homem que não tira os olhos de si mesmo, é quase impossível: anquilosa-se a gente num certo feitio moral, de que não sai.

Malagourado de ódio: que sempre surge mais cedo e às vezes dá certo, igual palpite de amor.

O futuro é a arma da ilusão que foi você que carregou.

Amar é equivocar-se.

Você me provoca, você me pertuba. Joga água e sai correndo. Atira a pedra e me acerta de raspão. Me espia no escuro e mostra a língua. Me xinga. Me atiça. Invade o meu sossego. Meu refúgio. Pisa no meu ninho com os sapatos sujos. Na minha toca. Sem saber o meu tamanho, até onde vai meu bote, você me provoca achando que não há perigo.

Eu prefiro o conhecimento do que a riqueza, então isso é temporário, enquanto o outro é perpétuo.

Sem rancor, sem saudade, sem tristeza. Sem nenhum sentimento especial a não ser a certeza de que, afinal, o tempo passou.

Há sempre entre os homens uma sabedoria da moda, como um penteado, um calçado ou um vestuário.