Nisto erramos: em ver a morte à nossa frente, como um acontecimento futuro, enquanto grande parte dela já ficou para trás. Cada hora do nosso passado pertence à morte.

O mal é como as mulas: teimoso e estéril.

Vivemos cercados pelas nossas alternativas, pelo que podíamos ter sido.

O fim da arte é quase divino: ressuscitar, se faz história; criar, se faz poesia.

O medo é um preconceito dos nervos. E um preconceito, desfaz-se – basta a simples reflexão.

Nós não somos nada nesta vida.

Perante nós mesmo todos fingimos ser mais ingénuos do que somos: é deste modo que descansamos dos nossos semelhantes.

A arte é tudo porque só ela tem a duração – e tudo o resto é nada! As sociedades, os impérios são varridos da Terra, com os seus costumes, as suas glórias, as suas riquezas.

Se vocês tiverem fé do tamanho de uma semente de mostarda, podem dizer a essa montanha: ‘Vá daqui para lá’, e ela irá. E nada será impossível para vocês.