Frases Gerais

E minha alma, sem luz nem tenda, passa errante, na noite má, à procura de quem me entenda e de quem me consolará…

No mistério do sem-fim. Equilibra-se um planeta, e, no jardim, um canteiro no canteiro, uma violeta, e, sobre ela, o dia inteiro a asa de uma borboleta.

Leva o arco-íris em cada fio do cabelo. Em sua pele, madrepérolas hesitantes

pintam leves alvoradas de neblina. Evaporam-se-lhe os vestidos, na paisagem. É apenas o vento que vai levando o seu corpo pelas alamedas. A cada passo, uma flor, a cada movimento, um pássaro.

Ela não sabe o meu rumo, eu não lhe pergunto o seu: não posso perder mais nada, se o que houve já se perdeu.

Adestrei-me com o vento e minha festa é a tempestade.

Tenho fases, como a lua. Fases de andar escondida, fases de vir para a rua…  Perdição da minha vida!  Perdição da vida minha!  Tenho fases de ser tua, tenho outras de ser sozinha.

Viajo sozinha com o meu coração.  Não ando perdida, mas desencontrada. Levo o meu rumo na minha mão.

Sou entre flor e nuvem, estrela e mar. Por que havemos de ser unicamente humanos, limitados em chorar? Não encontro caminhos fáceis de andar. Meu rosto vário desorienta as firmes pedras que não sabem de água e de ar.

Quanto mais me despedaço, mais fico inteira e serena.

Não seja o de hoje. Não suspires por ontens…. Não queiras ser o de amanhã. Faze-te sem limites no tempo.

Em toda a vida, nunca me esforcei por ganhar nem me espantei por perder. A noção ou o sentimento da transitoriedade de tudo é o fundamento mesmo da minha personalidade.

Você vai ser feliz. Está vendo essa dor que agora samba no seu peito de salto de agulha? Você ainda vai olhá-la no fundo dos olhos e rir da cara dela.

Juro que estou falando a verdade. Eu não minto. Vai passar.

De longe te hei de amar – da tranquila distância em que o amor é saudade e o desejo, constância.

Basta-me um pequeno gesto, feito de longe e de leve, para que venhas comigo e eu para sempre te leve…

Liberdade é uma palavra que o sonho humano alimenta, não há ninguém que explique e ninguém que não entenda.

Morro do que há no mundo: do que vi, do que ouvi. Morro do que vivi. Morro comigo, apenas: com lembranças amadas, porém desesperadas. Morro cheia de assombro por não sentir em mim nem princípio nem fim. Morro: e a circunferência fica, em redor, fechada. Dentro sou tudo e nada.

Meu interesse na literatura é este: a literatura como chave para entender o mundo e chave para explicar o mundo.

O roteiro é antípoda da crônica: você não tem narrador, o texto precisa de história. Não dá para fazer um filme em que nada acontece. Já a crônica é uma forma de você contar o incontável: sacar uma entrelinha numa atitude minúscula. Acho bacana trabalhar esses dois pontos tão distantes.

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